sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A MASSA FALIDA DA NORMOSE EPISTEMO-PSICOTERÁPICA

Muito se discute sobre o senso comum envolvendo o misticismo e o conhecimento da realidade que a psicologia científica deseja entender.

Desde os primórdios da história, o homem procura como renascer; esse tipo de comportamento pode ser observado e analisado envolvendo a relação entre as pessoas, metaforizado numa forma de vaguidão no campo teórico de algo inconsciente cujo consciente é o anelo de aplicação social de alguma descoberta nesse sentido.

Nessa construção sócio-histórica, cujos aspectos do desenvolvimento humano permeiam entre a palavra e o pensamento, num enfoque interacionista, o ensino da aprendizagem cognitivista se evidencia numa psicologia social crítica que propõe o auto-conhecimento, numa visão multideterminada, daquilo que caracteriza o humano como ser social e pensante.

Concebendo a natureza afetiva de forma inteligente, a importância da natureza histórica desejando finalizar o estigma da crise de identidade que opera nos processos grupais e na dinâmica da realidade processual institucionalizada, surge o desafio de desenvolver o conhecimento que venha a esclarecer sobre as restrições sexuais que engendram mudanças nas regras da realidade.

Essas meras repressões do desejo carecem de uma aquisição de linguagem de experimentação e feitura do sujeito, pois o discurso autoritário da sedutora ideologia da propaganda subjetiva alienante tem formado uma massa falida de vidas sem rumo, com fome de viver pleno.

Estamos vivendo um momento decisivo de influenciarmos os fatores que podem gerar uma maturidade social envolvendo escolhas e não-escolhas; precisamos quebrar o pacto epistemológico que age como uma modalidade de violência no enfoque psicológico, que silencia diante da vida e da morte na ânsia do mercadorismo.

Não e uma profecia de fracasso, incitando uma guerra como febre ideológica; é antes de tudo, promover, diante da diversidade de sofrimento psíquico, uma teoria crítica sobre a pouca certeza que temos sobre o que é normal e patológico, não como um louco estranho no ninho, mas como uma família que gera vida. 

Se existe um perfil ambivalente da representação do ser social entre a psiquiatria e o psicológico (incluindo o psicanalítico)...

E se existe um risco de um foco fenomenológico da patologia na crise contemporânea...

Será que vivemos um delírio figurativo decorrente de um desejo de buscar o real, numa impulsividade corporal, negando o diálogo simbólico?

Um diagnóstico redefine pragmaticamente uma redefinição do ser?

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