sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

DROGADIÇÃO E TERAPIA


As drogas apressam a morte.

As substâncias são utilizadas visando substituir outra coisa: suprimir acusações de infelicidade não refletidas, visando aliviar, dores, provocações e culpas aonde falta de nitidez e de defesa pessoal danificam a pessoa humana, tornando-a excluída e excludente. 

O grande e maior erro é a resistência interna de confiar num possível efeito, aonde a dependência da auto-sugestão negligencia um problema maior que é a influência no sistema nervoso. 

A imparcialidade, o julgamento apressado e o sentimento de rejeição sem fundamento são efeitos do exagero e do descaso como expressões de antipatia decorrentes da falta de sinceridade e do não pensar de quem delas fazem uso. 

Qualquer ação estimulante ou suspensiva envolvendo alteração da consciência e do comportamento alterando a fome, a sede e o sono trazendo cansaço, indicam uma expectativa inconsciente de contraste entre desejo e atormentação aonde lembrança, respeito e loucura estão intrisecamente seqüenciadas, aonde se pretende viver uma espécie de sonho acordado, mas que na realidade, nada gera, nem fé, nem descanso.

Sofrimento e morte se fundam sem lapsos, sem decoro, aonde o poder do achar que quer se confunde com o poder do pode realizar.

O prazer e o desprazer, paralisa e governa ao mesmo tempo sensações e impulsos agradáveis e desagradáveis, alternados, concomitantes, aonde o estado patológico favorece a aparição de manias como oscilações de liberação de prazer fácil e difícil, aonde a fadiga corporal e mental e a perspectiva de êxito se tornam resíduos crônicos sem confiabilidade.

Aquilo que é enganosamente publicitado para aliviar uma dependência para não se responsablizar com sua própria história, prende o indivíduo no cárcere de si mesmo, deixando o tempo passar, sem viver o histórico.

Sintomas orgânicos, doenças nervosas, distúrbios funcionais decorrentes de oscilações de sensibilidade psicomotora, perturbações, ataques, oscilações de conduta, estados alterados da consciência, tematizam não apenas algo estranho que invade o corpo, mas tratam de uma estimulação e excitação quase sexual, aomde o metabolismo se apóia nas neuroses, que se mostram na alteração dos níveis de substâncias produtoras de prazer.

Enquanto há gozo se supõe uma familiaridade com o objeto tido como simbólico do sexual, como um enamoramento, no excesso ou na excassez, aonde os impulsos reprimidos tem a oportunidade de darem à luz às suas estruturas substitutivas, aonde o orgânico e o psicológico são sócios desta realidade, aonde a presença ou ausência de certas substâncias ativas no corpo estão hipoteticamente relacionadas à oposição e abertura de abordagem de problemas combinando distúrbios somáticos e mentais.

A filosofia da natureza contraria o objeto porque apesar dos esforços dos psiquiatras, psicólogos e psicanalistas, de se prepararem para tentar compreender esse curioso evento que influencia grosseira e traumaticamente a sociedade, a história do tempo.

Esse evento atrai as realidades econômica, financeira, social, política, religiosa, educacional e familiar ocasionam e se relacionam com esta patologia, desencadeando a morbidez que ao mesmo tempo cria, restringe e produz o que parece ser óbvio e conclusivo que não se precisa interpretar: a validade do outro...

Drogas são produtos resultantes de sociedades adoecidas que se sentem sadias, infecções decorrentes de algo mais profundo social., distinguir-se no outro pelo mesmo elemento da equivalência da contrariedade: 

O obsessivo goza como sadio diante da descoberta do outro, o qual sublimou, tornou insatisfeito e pressionado, submisso a obter um controle que jamais existe, a não ser no prazer daquele que o tornou doente.

Penso que quando mudaram de tóxico para droga, adocicaram o veneno para tornar a morte mais doce e lenta, visando dar prazer a quem assiste o morticínio e dele faz lucro gerando abundância aos seus, enquanto pisa nos outros...

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